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A mostrar mensagens de fevereiro, 2010

Museu Municipal

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Fachada traseira do edifício do Museu Municipal, esta entrada fica em frente ao edifício do Posto de Turismo. (foto nocturna)

Vista parcial da parte central da cidade

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Paisagem vista da Torre Sul do Castelo, podem apreciar a Torre do Relógio, o Parque Municipal "A Trincheira" e ao fundo as antigas instalações da Fábrica Rhode.

Altar?

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Podem ver do lado esquerdo um pinheiro, encimado por um falcão e nas suas raízes um coelho, símbolo da Cidade de Pinhel, acompanhado pela esfera armilar, ao centro, talvez outrora um altar onde estaria possivelmente uma imagem de um qualquer santo ou padroeiro??, e do lado direito o Escudo das Armas de Portugal, mas não o actual. Sinceramente não sei o significado nem o porquê de se encontrar numa casa, mais propriamente do lado esquerdo na sua fachada. Histórias ouvi quando pequenino, de que aquela foi a primeira casa de Pinhel construída fora de muralhas, mas nunca tal história foi confirmada oficialmente.

Torre do Relógio

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Torre situa-se no Largo Ministro Duarte Pacheco, fazendo parte da cintura amuralhada do Castelo, que ai se encontra cortada. Possui apenas dois relógios, o do sul e o do este,  e no cimo um galo pintado de vermelho com certa de dois metros de altura. Foi usada em tempos como arquivo dos livros municipais. Não sei precisar o ano da sua construção. Sofreu recentemente uma intervenção de restauro e recuperação, estando hoje mais dignificada. Conta o meu pai José Lourenço Marques Manta, que por volta de 1951/52, tinha ele 14/15 anos, o meu avô César Manta, na altura responsável pelo relógio da torre, o terá mandado dar corda ao relógio, de lembrar que naquela altura não havia a iluminação pública que há hoje, então o meu pai lá foi cheio de receio cumprir a ordem e no regresso só parou à porta de casa, de tanto correr tal era o medo do escuro da noite.

Capela da Sta. Rita

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Actual edifício do Posto de Turismo, foi outrora uma Capela, sendo edificada pelo Deão da Sé da Guarda, Dr. Manuel Falcão em 1640. Exibe dois pórticos; o lateral, encimado pelas armas da família; o principal encimado por uma epigrafe. Em seu redor vê-se cinco "gargulas", "canos de canhão" por onde vertiam as águas da cobertura (antes da alteração desta).

Armas da cidade

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Representada por um pinheiro e no seu cimo um falcão, estas são as armas da cidade que se encontram na parede da fachada Norte do Museu Municipal.

Antigos Paços do Concelho

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Edifício do séc. XVIII, localizado junto à "Casa Grande" na Praça Sacadura Cabral, é hoje o actual Museu Municipal. Foi também Tribunal da Correição, Câmara Municipal até 1933 e Escola Primária até 1942. No seu exterior do lado esquerdo vê-se um brasão joanino das Armas Nacionais e no salão do piso superior pode ver-se no tecto um brasão em madeira com as armas  da cidade.

A noite ilumina-se

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O Pelourinho e a Praça Sacadura Cabral... O espaço brilha da luz que o ilumina e sussurra o vazio que a preenche, como se ali houvesse gente.

As Torres Gémeas

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É uma outra visão das "Torres Gémeas", à esquerda a torre sul e à direita a torre norte. Resistentes a bons e maus ventos, alguns vindos de Espanha, outrora guardiãs e protectoras, são um ex-libris da cidade Falcão, merecem uma visita demorada, porque a vista resultante lá do alto, é bela.

Ilustres que viveram em Pinhel

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Casa dos Cabrais, onde residiu João Pinto Ribeiro, célebre conjurado da revolução de 1 de Dezembro de 1640. Nasceu no começo da última década do século XVI em Lisboa, formou-se na Universidade de Coimbra (1607-1617) com o grau de bacharel em Direito-Canónico. Foi Juiz de fora das Vilas de Pinhel e Ponte de Lima; Administrador dos negócios da Casa de Bragança em Lisboa; Agente da aclamação de D. João IV; Cavaleiro da Ordem de Cristo; Guarda-Mor da Torre do Tombo e Desembargador do Paço. Foi um importante pilar da conspiração dos Conjurados, pelas ligações que tinha com a casa de Bragança e pela sua iniciativa e empenho na Revolução. Terá mesmo sido ele que, perante as hesitações do Duque de Bragança, D. João, incentivou a que se prosseguisse com a conspiração e preparação do golpe de 1 de Dezembro de 1640. Veio a falecer em Lisboa a 11 de Agosto de 1649, com um vasto número de obras publicadas.

"Espreitar o inimigo"

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Era por meio das ameias, aberturas no parapeito das muralhas de um castelo ou fortaleza que os soldados faziam sentinela e espreitavam a vinda de possíveis inimigos invasores do reino. Esta é mais uma existente na Torre sul do Castelo de Pinhel, que para mim, parece ter uma configuração de concha.

Há cruzes feitas por nós

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À primeira vista parece uma janela de igreja... mas não é. Situa-se na Torre Sul do Castelo de Pinhel, é parte integrante das ameias da torre. As cruzes fazem parte da história, há cruzes feitas por nós, com as próprias mãos, outras são nos impostas sem pedir licença ou qualquer permissão, esta em forma de cruz seria para abençoar quem ali aparecia a praticar o mal?

Arranjo hurbanístico

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Finalmente vejo a rua, onde algumas vezes brinquei e joguei à bola, com pavimentação condigna. Falo do começo da Rua do Jogo da Bola que se liga com a Rua do Senhor da Coluna e dá acesso pelo lado direito à entrada da Porta de Marialva, a parte envolvente à cintura muralhada do Castelo de Pinhel. Pode agora visitar toda a zona sem ter a preocupação de partir o salto do sapato ou apanhar poeira de algum carro que por ali passe.

Monumento aos Mortos da Grande Guerra

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O Monumento de Homenagem aos Mortos da Grande Guerra fica situado na Parada Coronel Lima da Veiga. Sem saber a verdadeira história, foi-me dito ainda em miúdo, quando estudava no antigo Liceu, hoje sede da E. M. Falcão, que, a arquitectura da sua forma, baseou-se na Torre Eiffel de Paris, ideia trazida pelos soldados que naquela zona combateram. Nele podemos ver inscritos em placas de mármore, os nomes de oficiais e soldados do concelho de Pinhel que foram mortos durante a Grande Guerra de 1914-1918.