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A mostrar mensagens de janeiro, 2010

Malhar o centeio

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Como vem sendo tradição na pequena aldeia do Carvalhal (Atalaia), todos os anos pelo mês de Agosto, os habitantes reúnem-se no cimo da eira, homens voluntários munidos de "manguais", e de forma artesanal, malham a um ritmo sincronizado o centeio previamente espalhado, fazendo soltar o grão da palha. Posteriormente são as mulheres que se incumbem de afastar a palha do centeio, varrer a eira e juntar o grão com os "rodos", medi-lo com o alqueiro e seguidamente ensacá-lo.

A Casa do Serão

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Casa emblemática da pequena aldeia do Carvalhal (Atalaia), hoje também ela recuperada, situada no meio do largo da aldeia, local de encontro dos habitantes antes, durante e depois das refeições e ou  festas... ponto de encontro de gerações.

Forno Comunitário (Carvalhal-Atalaia)

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Forno Comunitário do Carvalhal, edifício hoje totalmente recuperado, continua a ser um local onde a população em certos dias do ano ali assenta arraiais e mantém a tradição de fazer o pão. Embora tenham perdido a importância social, cultural e económica que tiveram outrora, subsistem ainda alguns habitantes "teimosos" nas nossas aldeias que rumam contra o esquecimento de uma tradição e abrem a porta destes fornos comunitários.

Uma tradição bem antiga, o fazer do Pão

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"A tradição é a transmissão de práticas ou de valores espirituais de geração em geração, algo que é herdado e seguido com respeito através das gerações, pelo menos em certas regiões de Portugal." Em Carvalhal (Atalaia) a tradição de fazer pão caseiro ainda continua, podemos ver na foto a dupla Gracinda Pontinha e Lia Gaspar, respectivamente.... que de quando em vez resolvem pôr mãos à massa e fazem uns deliciosos pães caseiros e bolas de carne, cozidos no forno aquecido a lenha de carrasco, que já tive o privilégio de comer. De salientar que antigamente este pão era feito nos fornos comunitários e era consumido durante cerca de duas semanas.

"O cão-guarda"

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Também foi nas margens do Côa que tive a felicidade de eternizar o momento em que "o cão-guarda" do rebanho de ovelhas que por ali andava, por breves instantes, fez uma pausa para se refrescar nas águas do rio.

Obra natural

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Ao ver uma obra natural, ficamos surpreendidos e encantados, pois esperamos ver sempre a assinatura do autor. Felizmente sei quem foi o autor desta obra; Rio Côa (Cidadelhe).

Aqui há rato (Cidadelhe)

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À primeira vista fez-me lembrar um queijo furado. Mais uma obra de arte do nosso Rio Côa.

Armadilha?

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Este buraco é natural, esculpido pacientemente ao longo de muitos anos pela força das águas do Rio Côa em Cidadelhe. Vejam o tamanho e a sua beleza, cabe perfeitamente uma pessoa no seu interior, e sei que foi usado em tempos também como armadilha para caçar animais.

Água mole em pedra dura

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Quando vemos um rio, leve na sua corrente, não imaginamos como é que nasce, se quase imperceptível, se um fiozinho de água que vai deslizando e engrossando por entre montes e vales. A água é vida, são cursos que avançam ocupando espaços vazios, formando rumos livres que por vezes nos oferecem como que esculturas perfeitas em rochas duras. Aqui vos deixo, a partir de Cidadelhe, um belo exemplo dessas esculturas no nosso Rio Côa,  

Pedras do Rio Côa (Cidadelhe)

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Os rios moldam os lugares por onde passam, e quando deixam de existir, mesmo por breves meses, revelam na sua ausência, trazendo à luz do dia, as belas esculturas que foram moldando ao longo dos tempos.

"Cabeça do velho"

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Pois é, na Serra da Estrela eles têm a "Cabeça da velha" e nós por cá, para os lados de Cidadelhe também temos uma, chamo-lhe a "Cabeça do Velho".

Magnifico brasão

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Um dos mais belos brasões de Pinhel no meu entender, encontra-se no edifício da Casa Grande, um solar dos finais do séc. XVII, construído pelos Fagundes, carregada com uma enorme simbologia e que tem na sua construção uma lenda de pequenos "diabretes",  uma breve história que posteriormente irei contar.

Brasão Joanino das Armas Nacionais

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Este brasão encontra-se no edifício do actual Museu Municipal. Vale a pena apreciar um dos belos brasões pinhelenses feitos em granito.

Igreja da Misericórdia

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É um edifício quinhentista de estilo Manuelino com pórtico gótico de duas arquivoltas decorado com elementos fitomórficos. No seu interior um tecto de berço em caixotões retratando a imagem dos Santos. Do lado da epístola, uma capela abobadada onde existiu um retábulo em pedra de ança, de João Ruão, mestre da Escola Coimbrã. (Hoje encontra-se no Museu Municipal)

Igreja de Stª. Maria

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Construída no séc. XIII, de nave única e estilo gótico, apresenta uma capela-mor de talha barroca e cobertura em caixotes decoradas com a simbologia mariana. As paredes estão cobertas por 14 quadros que representam os principais passos da vida da virgem. Embutida na parede, num nicho policromado, uma escultura quatrocentista, em pedra de Ança, "Santas Mães", atribuída a Diogo Pires o Velho da Escola Coimbrã. Actualmente sofreu uma grande intervenção de restauro e como se pode ver pelo exterior encontra-se de cara lavada.

Duas dimensões

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Em grande pormenor pode o leitor ver os dois varandins com mata-cães e a bela janela manuelina à sua direita.

Torre Norte do Castelo

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Reedificado por D. Dinis, o castelo apresenta hoje duas torres e uma cintura muralhada articulada e aberta por seis portas. Nesta torre Norte destaca-se os dois varandins com mata-cães e uma bela janela manuelina, a figura gárgula gótica a defecar (virada para Espanha) e o interior abobado rematado com a esfera armilar. Ao fundo pode ver-se a bela aldeia da Quinta-Nova, uma das anexas da Freguesia de Pinhel.

Porta de Alvacar

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Fielmente em sentinela, porta do passado, do presente e do futuro. Única das cinco portas existentes na muralha do castelo que tem um arco de volta perfeita, fiel às suas origens. Esta é sem dúvida uma bela passagem para reviver a rica história de Pinhel.

Pelourinho (Gaiola)

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Pelourinho de Gaiola, séc. XVI, constituído por uma base octogonal de cinco degraus, um fuste, também octogonal encimado pela base da pinha, decorada com motivos vegetais, de oito cachorros em que assentam oito pequenas colunas rematadas por um bloco cónico. A inclinação actual, sofrida na década de 40, obrigou à colocação de "gatos" em ferro a fim de manter a sua estabilidade.

Um ano depois... nevão em Pinhel

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Comecei exactamente este meu blog com uma foto de Pinhel cheia de neve, tirada no dia 10 de Janeiro de 2009.. Hoje, 10 de Janeiro de 2010 voltei a ver cair neve por cá. Para quem não teve oportunidade de ver a sua beleza, aqui fica uma foto parcial da cidade vestida de branco.

Lindo exemplar de janela

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Encontra-se no Solar dos Mendes Pereiras... confesso que sou um apaixonado por janelas em pedra, acho esta de um extremo bom gosto. Se passarem por lá, levantem a cabeça, parem e apreciem.

Brasão do Solar dos Mena Falcão

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Felizmente que este belo exemplar de brasão está (vai estar) a ser bem tratado, já que se encontra inserido no futuro edifico da Câmara Municipal, actualmente a sofrer uma total intervenção de restauro.  

Pelourinho

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Pelourinho ou picota são colunas de pedra colocadas em lugar público da cidade ou vila onde eram torturados e expostos criminosos. Em Portugal, os pelourinhos ou picotas (esta a designação mais antiga e popular) dos municípios localizavam-se sempre em frente ao edifício da câmara, desde o século XII. Muitos tinham no topo uma pequena casa em forma de guarita, feita de grades de ferro, onde os delinquentes eram expostos para a vergonha pública. Noutros locais os presos eram amarrados às argolas e açoitados ou mutilados, consoante a gravidade do delito e os costumes da época.

Prenúncio de maus tempos?

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Não, não acho que seja prenúncio de maus tempos, mas foi um momento único que tive a sorte de conseguir "gelar" numa fotografia e aconteceu em Pinhel.

A Mini-Hídricada da Quinta Nova

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"Grandes problemas exigem grandes soluções" Afinal somos uma cidade rodeada de ribeiras e rios, nada como conseguir reter água em abundância e servirmos-nos dela quando escasseia. A designação central mini-hídrica generalizou-se em Portugal para designar os aproveitamentos hidroeléctricos de potência inferior a 10 Mw.

Porta de Marialva

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Para os optimistas, todas as portas têm maçanetas e dobradiças, para os pessimistas, todas as portas têm trincos e fechaduras. Esta nem uma coisa nem outra... outrora certamente teve, mas ali se mantém ainda, sobrevivente a intempéries e outras tempestades. Transparente, robusta e segura merece uma visita esta porta da urbe entre muralhas.

Candeeiro

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Situado no Largo Ministro Duarte Pacheco,  solitário, belo, imponente, iluminando as noites escuras, mesmo das almas de quem por ali se senta(ou) nos poucos bancos que o rodeiam.

Fim de vida?

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Actualmente este já velhinho Jardim no Largo Ministro Duarte Pacheco, está vedado a quem por ali passa, fruto das obras de intervenção na Casa Seixas, aquela que irá ser a futura sede da Câmara Municipal. Pois bem, caríssimos amigos e visitantes, fiquemos pela recordação do que foi.

Que bela paisagem

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Para os lados da Quinta Nova, ali bem junto da Barragem Mini-Hídrica, vislumbra-se esta magnifica paisagem da "Cidade Falcão". Vale a pena dar uma vista de olhos por lá.

Varanda da Torre Norte do Castelo

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"A luz certa, no momento exacto, torna tudo belo"

Monumento ao Bombeiro

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Belo exemplo de como se consegue um Monumento dedicado ao Bombeiro, inaugurado nas comemorações dos 100 Anos da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Pinhelenses. Qual arquitecto, qual engenheiro, monumento saído da ideia de uma jovem aluna da Escola Secundária de Pinhel e ganho em concurso. De frisar também que todo ele foi construído por grandes empresas de Pinhel. Vale a pena dar uma vista de olhos, seja de dia, seja de noite, e ler nas placas todos os nomes de homens e mulheres que fizeram parte daquela Associação Humanitária.

Que futuro?

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Este magnifico edifício foi mandado construir pelo 3º Bispo de Pinhel, D. José António Pinto Mendonça Arrais, no início do séc. XX. Já foi Paço Episcopal, Quartel Militar, Escola Preparatória e Liceu, Residência de Estudantes e actualmente Sede da E. M. Falcão. Que futuro estará reservado para tão magnifico edifício actualmente mal aproveitado?

Onde fica?

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Mais um painel usado por pessoas que mutilam a história... Sabem onde fica situado? Aproveito e dou a minha sugestão, que tal ser acarinhado e posteriormente recolocado num espaço mais público, onde poderá ser apreciado por residentes e visitantes?

Tiro ao alvo?

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Painel de azulejo situado no Parque da Trincheira, outrora um belo painel sem dúvida, mas... porque será que estas referências têm que ser tão breves.  

Igreja da Trindade (Restos mortais)

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Edifício de estilo românico-gótico e de uma única nave, apresenta um pórtico com três arquivoltas que encimam capitéis decorados com motivos vegetais. No lado sul, junto à igreja, existiu um cemitério da época Medieval. Isolada, estas ruínas encontram-se agora mais dignificadas com o arranjo urbanístico que lhe conferem outra dignidade. (Senhor da Coluna).

Praça Sacadura Cabral

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O que farão de ti? Outrora lugar de correrias, gargalhadas, risos, choros, sempre cheia de vida e animação (ainda sou desse tempo), ponto de encontro de famílias nas noites de Primavera e Verão... Hoje solitária, apenas cortada pelo arrastar de pernas de quem já aposentado ai vai descansar por baixo da sombra das tuas enormes árvores quase seculares, onde a companhia é a dos bandos de estorninhos que delas fazem os seus poleiros.

Toque... toque

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Maçanetas originais, algures situadas entre muralhas... outrora alertando quem ali vivia... hoje em eterno silêncio à espera de uma mão que lhes dê vida.

Canhão, que grande canhão

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Peça bélica, gerador de tumultos entre o povo e as forças militares (era eu ainda muito jovem), eternamente virado para Espanha.

Fonte dos Namorados

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Não me faltam histórias para contar deste (belo) lugar... tantas noites ao frio gélido das passagens de ano que depois de comemoradas em família era o sitio de reunião de grandes amigos, alguns ainda em Pinhel, outros dispersos por Portugal fora.   "Fonte dos Namorados", este lugar ficará para sempre no meu imaginário e que muitos j ovens de Pinhel certamente desconhecem.

Imponente chaminé

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Após um restauro, finalmente a dar nas vistas esta bela chaminé no actual edifício da E.M. Falcão. Pena estar tão escondida dos olhares.

Eternamente solitárias

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Outrora guardiãs de um país e de gente guerreira... hoje solitárias e por vezes mal amadas. Torres do Castelo de Pinhel, esbeltas e imponentes, sempre nas alturas, quem sabe ainda olhando por todos nós.

Futuro nublado

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Cada vez mais, o futuro desta cidade, me parece nublado... será que o candeeiro trará mais luz a quem vive nesta terra?

Para lá de Vale de Madeira

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Parece que a natureza se esqueceu do "capacete".

Bancos (quase virgens) no Jardim 5 de Outubro

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Quase esquecido pela população da cidade, este jardim também foi brindado com um manto de branco...

Vista Parcial da Cidade de Pinhel

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Não poderia deixar passar este momento, cada vez mais raro, mas, sempre belo! A neve passou por cá, precisamente, no dia 10 de Janeiro de 2009.