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Esculturas Naturais de Rocha Granítica

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Acreditem ou não, ninguém colocou estas rochas umas sobre as outras mas é o que parece não é?... As "mãos" da Natureza a moldar a paisagem a seu belo prazer. Que forças metereológicas ou geológicas estarão na elaboração deste e outros "monumentos"? Pouco importa. Resta-nos admirar estas belezas e tirar-lhes o chapeu. (Arredores da Quinta dos Ferreiros - Freixedas)

Os homens e as pedras - Sepulturas Rupestres

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As pedras moldadas por e para os homens... Sepulturas abertas na rocha, normalmente cobertas por uma tampa ou talvez apenas por terra e pedras, destinavam-se a um ritual de inumação de um corpo que, na maior parte dos casos, não se fazia acompanhar de qualquer tipo de espólio. Cronologicamente a sua maioria insere-se entre finais do séc. IX e meados do séc. XI. O concelho de Pinhel e bastante rico (quantitativamente) neste tipo de sepulturas. Podem ser visitadas entre outros no Carvalhal (Atalaia), Valbom, Vascoveiro, Lamegal e Freixedas. Estas situam-se na Quinta dos Ferreiros (Freixedas).

Lagaretas

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Para quem não sabe, chama-se lagareta a monumentos arqueológicos escavados na rocha e utilizados, antigamente, no fabrico do vinho. Apesar de não haver documentação que refira directamente este tipo de estruturas, é provável que a maioria fosse destinada à transformação da uva. Com efeito, o plantio da vinha está bem documentado desde a época medieval, contrariamente ao plantio da azeitona, e analisando a distribuição dos lagares verifica-se que a totalidade se localiza em altitudes compatíveis com o plantio da vinha. É ainda provável que estas estruturas se localizassem dentro das próprias vinhas. Nos terrenos perto da aldeia de Freixedas, mais propriamente na Quinta da Sainça, existem várias, razoavelmente conservadas mas sem sinalização ou conservação do seu meio circundante. Lamente-se o seu abandono total.

Reliquias de um passado escondidas no presente

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Relíquias pinhelenses escondidas num edificio que já foi sede de muita coisa, é hoje a sede da Falcão Empresa Municipal de Pinhel situada na Parada Coronel Lima da Veiga. Preservaram-se estas enormes e magnificas telas, respectivamente: Casa onde viveu João Pinto Ribeiro, a imagem de Sto. António de Pinhel, a imagem da Rainha Sta. Isabel e suas rosas ao colo, o Cruzeiro em frente à Igreja de Sto. António, um Magnifico tecto talhado, julgo que a gesso, e a imagem de João Pinto Ribeiro, ilustre pinhelense que teve influência na revolução de 1 de Dezembro de 1640 e que em tempos deu nome à ex-Escola Secundária João Pinto Ribeiro-Pinhel. O meu lamento a que não se encontre referência a estas relíquias quer em folhetos, livros, revistas ou até em páginas oficiais do Municipio de Pinhel.

Jardim da Estrela

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Lindo arranjo em cebe da Cruz da Ordem de Cristo. Belo Jardim, apesar de pequeno, solitário e com pouca sombra, encontra-se situado a meio da Rua Nova, mesmo em frente à Casa da Ferradura.

Ponte Romana (Ribeira das Cabras)

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Ponte Romana que liga as duas margens da Ribeira das Cabras, situa-se a cerca de 2 km no lado direito da estrada que liga Pinhel a Figueira de Castelo Rodrigo, junto ao Lagar de Azeite, propriedade de Carlos Videira.

Casa da Ferradura

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Desconheço o ano da sua construção. Chama-se casa da Ferradura pela forma em ferradura da sua porta principal. Este belo casarão pode ser apreciado na subida da rua Nova do seu lado esquerdo.

Da minha varanda

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Pinhe, 6 de Junho de 2011, céu incomum, mas magnifico.

A ilusão da rocha

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Situada numa vinha na aldeia de Souropires, esta rocha enorme mais conhecida pelo "O elefante". A natureza por vezes brinda-nos com ilusões fantásticas.

A nossas pinturas ruprestes no Côa

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Faia VI (Cidadelhe) Figuras gravadas no granito (único caso conhecido na altura), representando dois bovídeos afrontados e a sequência de quatro cabeças de bovídeo apontadas em direcção ao chão. As gravuras estão associadas a pinturas esquemáticas da Pré-história recente. Certos traços pintados acrescentam pormenores não gravados, admitindo-se a hipótese de alguns dos elementos pictóricos serem paleolíticos. Alguns especialistas classificam as gravuras do Côa não somente caso raro, mas de facto, quase único.

Avenida Carneiro de Gusmão

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Avenida Carneiro de Gusmão, nome dado em memória de um dos mais ilustres pinhelenses nascido a 6 de Agosto de 1874, José Abranches Carneiro de Gusmão chegou a presidente de Câmara e foi sem dúvida o grande obreiro no abastecimento de água à cidade de Pinhel em Outubro de 1941. Hoje é a principal avenida da cidade, extensa, com duas vias e um separador central, acarinhada pelas suas flores e uma rotunda com repucho de água que lhe dão ainda mais beleza e graça.

Aldeia do Bogalhal

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A cerca de 4 quilometros de Pinhel, encontra-se a aldeia de Bogalhal, que substituiu a antiga Santa Maria do Porto de Vide (Bogalhal Velho). Fica situada numa depressão da chamada Serra de Santo António, perto do Azêvo e entre as ribeiras de Pêga e de Porco, que banham os seus limites bem como o rio Côa que lhe corre a norte, contribuindo para fazerem desta aldeia e região uma terra de grande produção de azeite. É também zona rica em áreas de caça. Na foto pode apreciar a igreja paroquial de Bogalhal , de feição românica, com torre sineira no plano da fachada. O Orago é S. Sebastião e Santa Bárbara.

Ruínas de Bogalhal velho (Pinhel)

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Também conhecido por Santa Maria do Porto de Vide, estas belas ruínas provavelmente construidas entre o séc. XIII e o séc. XIV, estão localizadas junto ao Rio Côa e a foz da Ribeira das Cabras, também conhecida por "Entre-águas". É um sítio solene de uma imensa beleza paisagistica. O desnivel altimétrico chega a tingir os vertiginosos 110 metros. A excelente vista panorâmica sobre o rio Côa, Ribeira das Cabras e a Serra da Marofa em frente, nesta altura da primavera, acompanhada pelo silêncio e o cheiro que paira no ar da mistura da flora circundante é um dos belos prazeres da vida que o concelho de Pinhel oferece a quem o visita.

Só a natureza tem destas obras de arte

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Ali para os lados do Bogalhal, o tempo parece ter petrificado este eterno beijo entre duas enormes pedras.

Fonte Nova

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Fonte Nova, assim se chama esta obra com uma boa estrutura em granito, desconhecendo-se o ano da sua construção, sabemos que foi uma das fontes que abasteceu água à população de Pinhel até meados de 1885, ano em que a cidade começou a ser abastecida pela água proveniente da Serra da Marofa. Da sua bica corre uma água insossa, que dizem que faz muito bem aos olhos. (Hoje imprópria para consumo ou lavagens) Localiza-se paralelamente à avenida Carneiro de Gusmão, à saida para a aldeia de Valbom. Recentemente limpa de silvado, carece ainda de mais atenção e carinho.

Edificio Sede do Clube União Desportiva "Os Pinhelenses"

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Edifício construido em 1882 e recuperado à cerca de uma dúzia de anos, continua sede do Clube Desportivo da cidade e situa-se no Jardim Passeio 5 de Outubro. Lembro-me ainda em criança dos bailes ali realizados aos fins-de-semana onde a juventude de Pinhel e do concelho enchiam por completo uma das suas grandes salas. Foi lá também que aprendi a jogar bilhar e conheci o homem que foi meu professor de matemática e de ginástica, o Major Ramalho. Figura muito querida de toda a juventude e atletas das várias modalidades desportivas, nomeadamente o futebol, voleibol, xadrez, atletismo, ping-pong, etc. Era a principal figura do clube e um dos mais influentes dirigentes desportivos do distrito da Guarda. A cidade e o mundo desportivo prestou-lhe a devida homenagem com o erguer de um monumento situado em frente ao edifício.

Janela Manuelina

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Eis um belo exemplar de uma Janela Manuelina. Encontra-se na torre de menagem do Castelo e é formada por uma mainelada com arcos e toros entrelaçados.

À espera do fim...

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Desde o neolítico até ao fim do século XX os carros de bois eram usados como meio de transporte para cargas pesadas. O feno, as batatas, o pão e todas as colheitas vinham para as aldeias ao som característico destas grandes rodas, que vinham a chiar, manhãzinha cedo, pela estrada, e que para de onde vinham voltavam depois quase à noitinha. Carvalhal (Atalaia)

Associação Humanitária dos B. V. Pinhelenses

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Criada em Outubro de 1906, pelo então Dr. Simão José, a Centenária Corporação dos Bombeiros teve vários locais de sede, estando actualmente situada na rua 1º de Maio. Entre os vários Comandantes desta corporação, distingue-se o que foi também presidente de Câmara de Pinhel, José Abranches Carneiro de Gusmão. Para além de outras curiosidades, a Corporação dos Bombeiros Pinhelenses, participou na grande parada de todas as Corporações do País em Lisboa, por ocasião da comemoração do X Ano da Revolução Nacional.